A mulher que morreu da linguagem
Ref: 978-989-774-010-7
Marca: Chiado Editora
Disponibilidade: 13
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Descrição Geral
Hoje eu que vou acender as estrelas. Não adianta chorar, eu tomei banho de sidra e fumei o hálito da solidão. Por isso, quase rouca, deixo o bilhete. Anuncie no jornal: Pra hoje, espere um céu de estrelas bêbadas e um vento de cigarro. Você vai achar horrível, o céu não foi feito para se embebedar. As estrelas vão se tombar e, invejosas entre si: nenhuma delas vai conseguir desfilar sozinha pelo céu, fazendo o fenômeno de cadente. O vento vai rir delas, drogado, sem saber que deveria chorar. Mas isso é pra mais tarde, quando a manhã vier ele lembrará. A lua - a única imersa daquela festa, vai olhar pro sol apagado do outro lado e vai dizer: fizemos péssimos filhos! Na festa só toca um cd, e este é o seu favorito. Então você humanamente burro, mal imagina o caos do céu e olhando-o, comenta: Que lindo!
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