Sinopse
“...Credo esconjuro dessa saudade! É preciso continuar.
Vai então... Assim o caso continua até que chegue o cochilo e ela comece a roncar.
Tadinha da vó! Ri não Gina, ela vai acordar...
De repente o pé balança, o pé da Vó Pitila...”
Neste conto, a autora, retrata suas lembranças da infância, em que a “Vó Pitila” é a personagem principal de uma memória eterna, carregada de admiração, descoberta e gratidão. Permeada de sensibilidade, a obra expressa a importância das memórias afetivas. O apreço pelo aconchego, pelas mãos que afagam. Pelas mãos, que hoje precisam ser lavadas, desinfetadas, em função de serem “vias da morte”. Mãos postas, mãos velhas. A leitura emociona do início ao fim. Um fim com cheiro de saudade de vó. Um fim como resultado de uma disseminação desenfreada e cruel. Um fim que leva àqueles que ficam a reavaliar o verdadeiro sentido do amor ao próximo. Fim que recomeça, que traz coragem. Que traz de volta, em palavras, o amor pela vó que se foi.