Olhou para o céu e viu os diversos pontinhos tilintarem. Que bênção de Deus uma noite como aquela. O vento erguia levemente seu vestido preto, movimentava-o, e ela estava adorando a sensação. Seus olhos correram por todo aquele horizonte, sem ter ideia para o que olhava, porque tudo era uma imensidão negra. E de novo estava a sensação de tentar deixar o incerto tocá-la, de sentir sua liberdade, como uma marinheira navegando pelos mares da vida.
Clara é uma jovem que se permitia viver. Apaixonou-se perdidamente e se entregou ao amor. Repentinamente, tudo mudou e se tornou escuro. Assim, ela é obrigada a renascer e encontrar uma nova versão de si mesma. Percorrendo seu caminho, descobre que brincar com o destino pode não ser tão ruim assim.