Cansado de viver trancafiado nas prisões comportamentais determinadas pelas leis dos homens e de Deus, entre a loucura e a razão, o autor almeja compreender o legítimo valor da humanidade. Porém, ao olhar para sua condição de opressão social, desespero e privação, o seu estado de alma imaginário o leva a questionar cotidianamente a sua voz interior, Octavius. A forte presença de Octavius nos diálogos introspectivos, o permite avaliar seus princípios e a se distinguir melhor. Considerando o que desgosta, desvenda que a construção do seu ser é um reflexo da sua vivência. Entre escrituras sagradas, fatos, e poesia, “As crônicas de Octavius” incitam a desenvoltura do autoquestionamento e o revigoro da sua essência.