A Corrupção é um jogo social que tem como a principal consequência o aprofundamento da miséria material e intelectual das sociedades modernas. Na Trívia da Corrupção, quando os governos vestem-se da burocracia ineficiente e da literatice jurídica, os bandidos “públicos e privados” transitam faceiros pelas veredas da impunidade e a maioria dos cidadãos assiste escandalizada a trapaça pública tornar-se hábito e a ética pública esvaziar-se.
No vazio ético forjado pela Corrupção, eleitores negociam votos, governantes transformam mandatos em bancas de jogatinas, “Homens-da-Lei” passam a ignorar a discrepância entre procedimentos formais e justiça social, e, empresários aproveitam-se da situação para carcomerem os recursos públicos de uma enferma sociedade.
No tratamento de problemas graves de gestão pública, impunidade e ceticismo, o que difere o remédio do veneno é a dose, e, o que difere o remédio do placebo, além da intenção e do conteúdo, é o resultado.