O livro “E... se eu tiver Alzheimer?” é um relato sobre o período de descoberta e convivência com a doença em um membro muito próximo da família; fala de vivências, superações, entendimentos, pesquisas e conclusões pessoais que podem ser úteis e importantes para compartilhamento entre as pessoas suscetíveis geneticamente a esse mal ou que, por força das circunstâncias, estão envolvidas ou dedicadas ao convívio com parentes afetados.
Durante doze anos estive à frente de um processo denso relacionado à Doença de Alzheimer e senti falta de publicações que aliassem vivências reais a explicações médicas, relatos sobre como lidar e como entender essa doença. Tal necessidade ensejou em mim grande motivação para escrever, mas principalmente, para expressar o que me aflorou de mais profundo no relacionamento com meus pais.
São passagens de vida preciosas que descrevem a intensidade do convívio e a necessidade de perdão, de aprendizado com as dificuldades em situações tão adversas, o papel da família e o desenrolar de conflitos entre irmãos que pareciam intransponíveis.
É uma declaração de ações e esforços para conhecer, prevenir e combater a possível vulnerabilidade em relação ao Alzheimer.