São histórias e desenhos. Recados com ilustração. Eletrografias com mensagem. Como se sabe, a vida não é para ser levada demasiado a sério. Pelo contrário, a Literatura e a Imagem, sim. Por isso, cada grafia (escrita ou pictórica), é feita com um esmero de filigrana. Ficam retratados mulheres e homens que se procuram, suicídios, tempos perdidos, achados e dissipados outra vez. Mas também há magia, memórias e um cinema, perto de um final infeliz. Um russo agorafóbico não esconde um bandido português; uma puta filipina está longe de doente que quer sair do hospital. Cada situação, cada imagem. Sem esquecer uma falsa loura quarentona que, no dia seguinte, acaba por dizer: Sabes, Fernando, tenho uma coisa para te confessar...