Você é capaz de ouvir uma alma inquieta, que olha estupefata para o cosmos enquanto se deita na grama do jardim? E, ao admirar estrelas, está preparado para descobrir uma teia de significados unindo constelações e galáxias, atalhando como um ribeiro de luzes, fecundando a terra com o mesmo pó que impregna na roupa suada e colada ao corpo? Se sua resposta é “sim”. Esse livro é um convite para navegar por lugares in-comuns que podem estar longe ou perto dali-dalém-daqui: a contemplação, a linguagem, a psicologia profunda, a equidade, os espaços deleitáveis e o ser amado. A única advertência é: lembre-se que a poesia pode ser venenosa e terapêutica, sedutora e insuspeita; porém, nunca será neutra aos olhos de quem se perdeu no tempo, colorindo palavras, ataviando afins.