Os sete passos para promover a melhoria do desempenho financeiro do consultório odontológico numa realidade de mercado saturado

Vocês por acaso já assistiram a uma palestra ou leram um livro, nos quais a sensação ao final foi não ter saído da introdução? Ter ouvido apenas generalidades e preâmbulos e nada mais? É como comer um pastel de vento, fica aquela sensação de vazio. Quando escrevi os setes passos tentei fazer o contrário, uma espécie de suco concentrado, pequeno na embalagem, mas com conteúdo consistente, indo de encontro às maiores incertezas e dúvidas que nos assolam vida afora pelos árduos anos de consultório. A maioria de nós jamais muda de endereço, as vezes nem de prédio, e isso é perfeitamente compreensível, pois leva tempo para fazermos uma boa clientela. Minha trajetória profissional devido a circunstâncias diversas, desde graves problemas de saúde, até separação conjugal, tem sido bem diferente do dentista tradicional. Já tive quatorze consultórios, entre próprios e arrendados, e trabalhei como freelancer desde 1985, até 2004, em diversas cidades de diferentes populações. Com o passar dos anos minhas dúvidas foram sendo solucionadas através dos contatos com os diversos colegas com os quais trabalhava em seus consultórios. O manual dos setes passos vem a ser uma compilação desses dados de forma concisa e ordenada, tentando passar minha experiência profissional sem rodeios, relatando o que eu vi funcionando bem nesses 38 anos de profissão. E como todos nós temos nossa própria experiência, QI, grau de aprendizagem, diferentes entre si, quando somada a sua experiência pessoal com o meu relato de carreira bastante incomum para um cirurgião-dentista, dessa somatória creio, poderão surgir boas soluções para velhos e aparentes insolúveis problemas, os quais nos atormentam no difícil dia a dia do clínico.