Quando você invadiu o meu eu

"Quando você invadiu o meu eu" convida o leitor a mergulhar na personalidade da fisioterapeuta Carmen que, para buscar consolo e fugir de sua melancolia, matricula-se em um curso de especialização na distante Suécia. Viaja para a maravilhosa Estocolmo, imaginando que contatos com lugares desconhecidos e pessoas interessantes poderiam proporcionar novas perspectivas de vida. Em um dos últimos passeios, conhece Saulo, um produtor gráfica. Está escrito em algum lugar: ninguém é dono de seu próprio destino. A vulnerabilidade do ser humano, suas fraquezas e atitudes são flagrantes no decorrer de cada capítulo. Os ambientes compostos de magia e realidade refletem nuances e limites do comportamento humano e da imaginação. As histórias se cruzam e reavivam lembranças adormecidas. Trata-se de um olhar ao fundo da própria alma, uma viagem repleta de situações interessantes e contundentes. Um convite à esperança e ao amor. As paixões são avassaladoras e onde quer que se esteja, o coração descobre que é possível conhecer um pouco do passado, mas que o presente é incerto e o futuro, improvável. Os acontecimentos e as aventuras de viagem acabam contribuindo para seus propósitos. No entanto, aceitar dividir seus segredos com alguém pode ser um estímulo fundamental e o início de novas descobertar. Para ambos. Hélio Negri, locutor, jornalista, gestor em educação --- A obra de J. S. Cruzz traz em seu contexto, uma envolvente história de ficção com característica tão real, conteúdo de fácil absorção, que o leitor fará uma agradável e surpreendente viagem imaginária com seus personagens vívidos em diferentes fases, fruto da criação do autor. Ela "toca" o lado emotivo das pessoas. Comecei a ler e não tive mais vontade de parar, queria chegar ao fim da leitura. Isso mostra que o autor escreveu com a alma de quem tem o dom de criar e encantar com sensatez e a forma ousada de suas palavras. Sande Moraes, jornalista, crítica literária