Amar Até Morrer

A razão de vida de cada um, é a existência de si mesmo? Henrique não se resigna à sua condição de desempregado, num País com dezenas de milhar de jovens à procura de trabalho para compensar encargos sobre-humanos de famílias empobrecidas por uma crise económica que tem martirizado a maioria do povo português? E o jovem emigra para África e deixa-se arrastar por um sentimento que herda de seu pai, que fora combatente em Angola? Parte com a vontade de vencer e um coração cheio de amor para dar?. E num País desbastado por uma guerra civil durante 27 anos, Henrique luta contra o racismo, estigmas ou outros sentimentos que abriram feridas durante o tempo da escravidão e do colonialismo português?. Apaixona-se pelas pessoas e ama intensamente, porque sabe que quanto mais partilha, seu amor mais cresce? Mas é apanhado pela maior crise económica em Angola, derivada da perda de «petrodólares» pelo abaixamento do preço do crude? Mesmo assim, faz tudo que lhe é possível para vencer, mas quem sobe, vai subindo até que sempre há de chegar onde puder, para seguidamente descer até ao derradeiro minuto do tempo?. Neste AMAR ATÉ MORRER, 12.º livro de Angelino Pereira, podemos perceber os riscos de emigração para um País fechado ao mundo, porque não se libertou ainda dos hábitos de guerra e não percebeu o verdadeiro sentimento da Democracia Institucional, que liberte o povo da pobreza e analfabetismo.